quarta-feira, 15 de julho de 2009

Espirrou? Pode não ser gripe!

E sim, uma alergia respiratória


No inverno, frio e ar seco favorecem o acúmulo de poluentes. Na primavera, época da polinização das flores, o pólen fica disperso no ar. Em casa, a poeira acumulada contém ácaros. Tudo isso causa alergias respiratórias. Fique atento! O inverno deste ano - já deu para sentir - é mais rigoroso do que em anos anteriores. De acordo com a Climatempo, agência de notícias meteorológicas, a estação mais fria do ano será marcada por temperaturas baixas e ar seco.
Além disso, ocorre também a inversão térmica em grandes cidades como São Paulo. O fenômeno faz com que, durante as tardes, a umidade diminua drasticamente e o ar fique bem seco, o que favorece a concentração de poluentes, como o ozônio (principal poluidor nos meses de julho e agosto), grande causador de problemas respiratórios, principalmente em idosos e crianças.
Entre os problemas respiratórios comuns no inverno, os mais lembrados são a gripe e os resfriados, causados por vírus, que provocam sintomas como coriza (nariz escorrendo), dores pelo corpo, febre etc. Essas doenças merecem a atenção, pois podem evoluir para algo mais sério como uma pneumonia, infecção bacteriana que ataca os pulmões, por exemplo.
O grande problema é que as alergias respiratórias podem ser confundidas com gripes e resfriados, principalmente pela similaridade dos sintomas. Entretanto, existem diferenças que valem a pena ser observadas, até mesmo para não comprar remédio errado, sem prescrição médica.
A primeira é a freqüência e a persistência dos sintomas. Por serem causados por vírus, a gripe e os resfriados seguem um ciclo de ocorrência, o que não ultrapassa os sete dias, enquanto na alergia respiratória, os sintomas podem durar meses.
As gripes e resfriados podem afetar qualquer pessoa. Já a alergia respiratória é uma reação exagerada do organismo de um grupo de pessoas a agentes ambientais como poeira, mofo, umidade, determinados tipos de cheiros e produtos químicos etc. A alergia pode afetar pessoas de todas as idades e em qualquer momento da vida.
Portanto, sempre que tiver algum sintoma como espirros, coriza, tosse, obstrução nasal, chiado no peito, olhos, nariz e garganta um pouco avermelhados e com coceira, duvide! Não corra para a farmácia para comprar um antitérmico ou analgésico, paliativos em casos de gripe e resfriados. Você corre o risco de gastar dinheiro à toa e prejudicar o organismo, pois o que pode precisar mesmo é de outro tipo de medicamento. Quem vai decidir se o seu caso é alérgico ou não, é um médico, o único habilitado para prescrição de fármacos.

Primavera também favorece

alergias respiratórias


Não pense que ao passar o inverno, tudo se resolve. Logo depois, vem a primavera, trazendo muitas cores. Mas, nem tudo são flores!
Época de polinização, neste período do ano começa um novo ciclo de vida para as plantas e, com o desabrochar das flores, grãos de pólen se dispersam pelo ar podendo provocar as reações alérgicas. Além do pólen, esporos de fungos e partículas de pó também desencadeiam essas reações alérgicas no trato respiratório. Dentre as mais comuns, encontram-se as rinites e a asma brônquica.

Rinites – Causadas pelo contato com ácaros ou pólen de flores, entre outros desencadeantes, quem sofre desta alergia pode apresentar coriza (nariz escorrendo), respirar pela boca, ter a sensação de estar sempre resfriado, coçar o nariz e espirrar com freqüência.
O tratamento das rinites alérgicas é prolongado. Pode durar meses (durante o outono e o inverno, principalmente) e até mesmo a vida inteira, dependo do caso. Nenhum medicamento cura a rinite, mas é possível obter o controle da doença. Assim, o paciente passa a ter uma melhor qualidade de vida, como as pessoas que não têm alergia. Mas, ao parar o tratamento preventivo (cuidados com o ambiente mais a medicação), os sintomas reaparecem. Existem vários medicamentos, mas o mais adequado deve ser decidido pelo médico alergista.

Asma – É uma doença pulmonar cada vez mais freqüente – atinge cerca de 10% da população - caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas, o que determina o seu estreitamento, causando dificuldade para respirar. Este estreitamento acontece porque as pessoas asmáticas reagem demais ao contato com qualquer estímulo, dentre os mais comuns estão as alterações climáticas, o contato com a poeira doméstica, mofo, pólen, cheiros fortes, pêlos de animais, gripes ou resfriados, fumaça, ingestão de alguns alimentos ou medicamentos.
A obstrução à passagem de ar pode ser revertida espontaneamente ou com uso de medicações (broncodilatadores e antiinflamatórios). As principais características são: tosse, falta de ar e chiado no peito.

Dica – A recomendação dos especialistas para as alergias respiratórias é a prevenção. Para isso, é importante manter a casa e o ambiente livres de poeira, principalmente para evitar o agravamento das patalogias. É necessário fazer o acompanhamento com o especialista, pois são doenças que não têm cura, e sim controle, desde que se faça o tratamento adequado.

Fonte: http://www.saocamilo.com/pompeia



E essa chuvinha...só favorece aos coitados dos alérgicos ,como eu...
Detesto chuva!Detesto frio!


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