quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...

Carlos Drummond de Andrade

Essa é minha mensagem pra todos vocês meus amigos em 2010!
Feliz Ano Novo!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Oi gente, tudo bem com vocês?
Ando meio sumida,fim de ano sabe como é né? Natal chegando
e junto com ele a correria dos preparativos...rsrs

A postagem que vou colocar aqui,é sobre Publicidade Infantil.Quero ressaltar,
que estou dando continuidade ao assunto que minha amiga Mary colocou em
seu blog.Depois,façam uma visita e colaborem com a sua assinatura.
O endreço do blog é: http://presentedadeusa-2.blogspot.com
Vale a pena conferir.Então,continuando o que ela começou.....



A Publicidade Infantil é Ética?

Vocês já perceberam como as crianças de hoje pressionam os pais para comprar esse ou aquele produto ou marca de sua preferência? Que suas teimosias, birras, explosões de ira, são cada vez mais freqüentes, querendo nos impor suas vontades a qualquer preço?
Alguns especialistas apontam que tal comportamento agressivo é decorrente da ‘contra-educação’ que as crianças vem recebendo por meio da publicidade cuidadosamente planejada pelas empresas transnacionais ou corporações.


No documentário “The corpotation” (boicotado pelas tvs dos EUA e daqui), Suzan Linn, psicóloga da Universidade de Harvard (EUA), denuncia que a manipulação infantil para comprar produtos ficou mais sofisticada a partir de 1998, quando duas grandes corporações (WIMCC e a LRW) conduziram um estudo sobre a teimosia infantil. “Este estudo não era para ajudar os pais a lidar com a teimosia. Era para ajudar as corporações ensinar [ou ‘doutrinar’] as crianças para teimar por seus produtos de maneira mais eficiente”, declara Linn.
Ou seja, qualquer família de hoje não consegue enfrentar o bombardeio de mensagens televisivas, alimentado por 12 bilhões de dólares por ano pelas empresas norte-americanas, para manipular o comportamento dos filhos por meio da publicidade e do marketing das grandes empresas. A ideologia subjacente nessas mensagens publicitárias, no fundo, tem o propósito de formar futuros cidadãos não críticos ao sistema e dóceis aos apelos do consumismo globalizado.

Proibir ou regrar?

Organizações não-governamentais, o Congresso, o Ministério Público e o governo brasileiro, hoje, discutem restrições sobre a propaganda de produtos para crianças. Apelos publicitários considerados imorais do tipo “peça para a sua mãe comprar isso" ou aqueles que passam a idéia de que a criança ficará “mais forte”, “legal”, “inteligente”, “feliz”, devem sofrer restrições.
Mais do que debater se é ético fazer publicidade para induzir as crianças e adolescentes a pressionar os pais comprar um objeto, que promete preencher uma falsa necessidade criada pela mídia, é preciso se criar mecanismos legais para regrar a publicidade, a propaganda e o marketing, principalmente os direcionados para crianças e adolescentes. É legítimo a publicidade tirar a autoridade dos pais, comandando os filhos a azucriná-los a comprarem os produtos de empresas cujo objetivo é sempre a maximização dos seus lucros? (A Folha de S. Paulo ensaiou um debate “A publicidade infantil deve ser proibida por lei?”; ver edição de 21/10/2006-cad. Opinião).


Do outro lado, na defensiva, as tvs e empresas de mídia, no Brasil, organizam-se para boicotar qualquer iniciativa que regule a propaganda visando influenciar as crianças. Evocando palavras como “direito” e “liberdade”, o lobby das empresas ligadas a mídia entende que não é imoral usar crianças como se fossem objetos para vender este ou aquele produto ou serviço e, portanto, ignoram o exemplo dos países de primeiro mundo e das pesquisas científicas que denunciam a imoralidade e os malefícios deste tipo de publicidade.

Algumas organizações não governamentais (ONGs) sediadas nos EUA saíram na frente iniciando uma campanha contras as corporações (multinacionais ou transnacionais) que usam as crianças e adolescentes para promover produtos por meio da pressão ou azucrinação (“nagging”) dos familiares. Segundo estudo do professor Edgar Rebouças (UFPE), estão mais avançados neste assunto: a Suécia, Noruega, Itália, Irlanda, Grécia, Dinamarca e Bélgica, pois já proíbem, ainda que com algumas diferenças entre si, a publicidade direcionada para crianças. Algumas dessas nações proíbem até mesmo toda e qualquer publicidade durante a programação infantil.

O CONAR aplica o Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária, cuida da publicidade em geral. Recentemente, este código foi atualizado e ampliado em relação aos anúncios de produtos e serviços destinados a crianças e adolescentes. Mas, há quem questiona se é suficiente para proteger as famílias contra o poder das mensagens da mídia sobre o público infanto-juvenil.
Programas infantis, como o da Xuxa, continuam influenciando o comportamento das crianças para consumir produtos e um modo de vida marcado pela erotização precoce das crianças no vestir, andar, comer, falar. A maioria desses programas televisivos não prima por uma boa orientação educativa, e são consumidos nos lares sem acompanhamento dos pais ou responsáveis. Pior é saber que os pais de hoje estão sendo levados à loucura para comprar produtos de marca copiados da tv ou dos amigos influenciados por ela; eles ficam desesperados porque não tem condições de dar os produtos que tais programas induzem as crianças a azucrinar os pais para comprar. Brigas em famílias acontecem por causa destas pressões. O pai sofre dobrado, porque sua autoridade foi passada pra trás e culpado porque não sabe como preencher todas as necessidades criadas artificialmente; e, ainda, ele terá que suportar críticas da mãe também feita refém da criança desejosa e da publicidade prometendo felicidade através dos produtos servidos num “fast-food cultural” pré digerido, pré-prensado ou pré-pensado.


Conscientização ou alienação?

Alguns executivos ‘éticos’ são contra as empresas se valerem das crianças como instrumentos capazes de azucrinar os pais para adquiri os produtos que elas pedem. Entretanto, a maioria das empresas investe pesado para vender seus jogos, brinquedos, roupas de marca, fast food, serviços de férias, etc; geralmente elas fazem uso ideológico dos estudos realizados por psicólogos, cientistas sociais, antropólogos, experts em comunicação social, visando seduzir ‘cientificamente’o público infanto-juvenil.

Os cursos de Psicologia da Propaganda e do Marketing e de Comunicação Social também são questionados porque parecem mais investidos em levar os alunos a aprenderem as técnicas de manipulação infanto-juvenil do que desenvolverem neles a imprescindível atitude de problematização e pensamento crítico resistente às manipulações da indústria cultural movida pelo sistema capitalista, bem como uma atitude eticamente ativa de defesa da sociedade por seus direitos de escolher ‘conscientemente’ o que ela quiser consumir.

Se a sociedade civil não se organizar contra os abusos da publicidade direcionada para crianças e adolescentes, principalmente, teremos uma geração meramente consumista, acrítica, perversa, alienada, autoritária, e visivelmente com o corpo marcado por griffes. Os indícios que hoje temos no varejo familiar são suficientes para repensarmos nossa práxis como intelectuais críticos ao sistema capitalista; temos que melhorar nossa formação cultural nas escolas e universidades.

Ao contrário dos “revolucionários conservadores” (sic), que valorizavam a cultura impressa dos livros e jornais, também precisamos ver TV para investigar (pesquisar) a qualidades dos programas, analisá-los, e debater com a sociedade como sustentar a condição de sujeito com esse importante veículo de comunicação. Devemos também afiar nossos argumentos baseados em pesquisas sérias e pensamento lógico e moral para enfrentar os argumentos falaciosos das corporações que estão organizadas para empurrar programas e publicidade principalmente para países despreparados ou desorganizados na defesa da sociedade pluralista. Ainda, no cotidiano, os pais e responsáveis necessitam reinventar ações educativas para dar conta das teimosias das crianças e adolescentes que hoje só querem produtos de marca e não suportam um mínimo de frustração e limites, que são necessários para aprender a bem existir num mundo cada vez mais complexo.

por RAYMUNDO DE LIMA
Formado em psicologia, mestre em Psicologia Escolar (UGF) e Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professor do Depto. Fundamentos da Educação, na área de Metodologia da Pesquisa, da Universidade Estadual de Maringá (UEM


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dia Nacional de Combate ao Câncer


INCA lança Estimativa 2010: Incidência de Câncer no Brasil

Na semana de comemorações do Dia Nacional de Combate ao Câncer, 27 de novembro, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) lançou a Estimativa 2010: Incidência de Câncer no Brasil. A publicação traz informações detalhadas e regionalizadas sobre os tipos de câncer mais incidentes no país e é a principal ferramenta para os gestores de saúde definirem em que ações e serviços investir para atender de forma mais eficaz as necessidades da população na área de atenção oncológica.

De acordo com o estudo, vão ocorrer 489.270 casos novos de câncer em 2010, números válidos também para o ano seguinte. À exceção do câncer de pele não-melanoma, os cânceres mais incidentes em homens serão os de próstata e de pulmão, e, em mulheres, os de mama e colo do útero, acompanhando o mesmo perfil da magnitude observado na América Latina.

São esperados 236.240 casos novos de câncer entre os homens e 253.030 entre as mulheres. Os tumores mais incidentes no sexo masculino serão pele não-melanoma (53 mil casos novos), próstata (52 mil), pulmão (18 mil), estômago (14 mil) e cólon e reto (13 mil). Para o sexo feminino, destacam-se os tumores de pele não-melanoma (60 mil casos novos), mama (49 mil), colo do útero (18 mil), cólon e reto (15 mil) e pulmão (10 mil).

A incidência de câncer é maior nas regiões Sul e Sudeste. Isso se explica pelas melhores condições socioeconômicas da população, que levam à maior expectativa de vida (a doença está associada à longevidade), além do melhor acesso aos serviços de saúde. As regiões Norte e Nordeste mostram as menores taxas e a incidência na região Centro-Oeste apresenta um padrão intermediário.
Calcular as estimativas exige o levantamento de informações de diversas bases, como o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, e dos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP), que agregam os casos de câncer na população de uma determinada localidade. Para fazer o cálculo de casos novos da doença, os especialistas usam a projeção populacional oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse trabalho é realizado no Brasil pelo INCA desde 1995. Segundo recente relatório da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC)/OMS (World Cancer Report 2008), o impacto global do câncer mais que dobrou em 30 anos. Em 2008, a IARC/OMS estimou que ocorreriam 12,4 milhões de casos novos e 7,6 milhões de óbitos por câncer no mundo. Destes, os mais incidentes foram o câncer de pulmão (1,52 milhões de casos novos), mama (1,29 milhões) e cólon e reto (1,15 milhões).

Confira o resumo das informações sobre os cânceres mais comuns na população brasileira
Próstata
O número de casos novos de câncer de próstata estimado para o Brasil em 2010 será de 52.350. Estes valores correspondem a um risco estimado de 54 casos novos a cada 100 mil homens.

Na Região Centro-Oeste (48/100.000) o câncer de próstata é o mais incidente entre os homens. Sem considerar os tumores de pele não-melanoma, é o mais frequente nas demais regiões, com risco estimado variando de 69/100 mil no Sul a 24/100 mil no Norte.

Mama
O risco estimado de câncer de mama entre as brasileiras é de 49 casos a cada 100 mil mulheres. Na Região Sudeste, esse é o tipo mais incidente (65 casos novos por 100 mil mulheres). Sem considerar os tumores de pele não-melanoma, o câncer de mama também será o mais frequente nas mulheres das regiões Sul (64/100.000), Centro-Oeste (38/100.000) e Nordeste (30/100.000).

Pulmão
O número estimado de novos casos de câncer de pulmão no Brasil em 2010 é de 17.800 entre homens e de 9.830 nas mulheres (risco estimado de 18 casos novos a cada 100 mil homens e 10 a cada 100 mil mulheres).
Sem considerar os tumores de pele não-melanoma, o câncer de pulmão em homens é o segundo mais frequente no Sul (35/100.000), Sudeste (21/100.000) e Centro-Oeste (16/100.000). Nas regiões Nordeste (9/100.000) e Norte (8/100.000) é o terceiro mais comum. Entre as mulheres, é o quarto mais frequente no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte.

Colo do útero
São esperados 18.430 casos de câncer de colo do útero no Brasil em 2010, com risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, é o mais incidente na Região Norte, com risco de 23 casos a cada 100 mil mulheres. Nas regiões Centro-Oeste (20/100.000) e Nordeste (18/100.000), ocupa a segunda posição e nas regiões Sul e Sudeste, a terceira.

Estômago
Estima-se 13.820 casos novos de câncer de estômago entre os brasileiros e 7.680 entre mulheres (risco estimado de 14 casos novos a cada 100 mil homens e 8 em cada 100 mil mulheres). Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de estômago em homens é o segundo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste (10/100.000). Para as mulheres é o terceiro mais frequente na Região Norte (6/100.000).

Cólon e reto
O número de casos novos estimado para o Brasil no ano de 2010 será de 13.310 casos em homens e de 14.800 em mulheres. Estes valores correspondem a um risco estimado de 14 casos novos a cada 100 mil homens e 15 para cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não-melanoma, o câncer de cólon e reto em homens é o terceiro mais frequente nas regiões Sul (21/100.000) e Sudeste (19/100.000). Na Região Centro-Oeste (11/100.000) ocupa a quarta posição; e nas regiões Nordeste (5/100.000) e Norte (4/100.000), a quinta. Para as mulheres, é o segundo mais frequente nas regiões Sul (22/100.000) e Sudeste (21/100.000); o terceiro nas regiões Centro-Oeste (11/100.000) e Nordeste (6/100.000), e o quinto na região Norte (4/100.000)

Câncer de pele
O número de casos novos de câncer de pele não-melanoma estimado para o Brasil é de 53.410 entre homens e de 60.440 nas mulheres em 2010. Esses valores correspondem a um risco estimado de 56 casos novos a cada 100 mil homens e 61 a cada 100 mil mulheres O câncer de pele não melanoma é o mais incidente em homens nas regiões Sul (risco estimado de 85/100.000), Nordeste (55/100.000), Sudeste (53/100.000) e Norte (25/100.000). Na Região Centro-Oeste (44/100.000) é o segundo mais frequente. Nas mulheres é o mais frequente nas regiões Sul (87/100.000), Centro-Oeste (66/100.000), Nordeste (61/100.000) e Norte (28/100.000). Na Região Sudeste (56/100.000) é o segundo mais incidente.

Tumores Pediátricos
Estima-se que ocorrerão cerca de 9.386 casos novos de câncer em crianças e adolescentes até os 18 anos em 2010 no Brasil. Os tumores pediátricos correspondem a 2,5% do total de tumores esperados entre os brasileiros.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009


Zumbi dos Palmares

Um símbolo de resistência e luta contra a escravidão

Quem foi Zumbi e suas realizações
Zumbi dos Palmares nasceu no estado de Alagoas no ano de 1655. Foi um dos principais representantes da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas. O Quilombo dos Palmares estava localizado na região da Serra da Barriga, que, atualmente, faz parte do município de União dos Palmares (Alagoas). Na época em que Zumbi era líder, o Quilombo dos Palmares alcançou uma população de aproximadamente trinta mil habitantes. Nos quilombos, os negros viviam livres, de acordo com sua cultura, produzindo tudo o que precisavam para viver.
Embora tenha nascido livre, foi capturado quando tinha por volta de sete anos de idade. Entregue a um padre católico, recebeu o batismo e ganhou o nome de Francisco. Aprendeu a língua portuguesa e a religião católica, chegando a ajudar o padre na celebração da missa. Porém, aos 15 anos de idade, voltou para viver no
quilombo.No ano de 1675, o quilombo é atacado por soldados portugueses. Zumbi ajuda na defesa e destaca-se como um grande guerreiro. Após um batalha sangrenta, os soldados portugueses são obrigados a retirar-se para a cidade de Recife. Três anos após, o governador da província de Pernambuco aproxima-se do líder Ganga Zumba para tentar um acordo, Zumbi coloca-se contra o acordo, pois não admitia a liberdade dos quilombolas, enquanto os negros das fazendas continuariam aprisionados.Em 1680, com 25 anos de idade, Zumbi torna-se líder do quilombo dos Palmares, comandando a resistência contra as topas do governo. Durante seu “governo” a comunidade cresce e se fortalece, obtendo várias vitórias contra os soldados portugueses. O líder Zumbi mostra grande habilidade no planejamento e organização do quilombo, além de coragem e conhecimentos militares.O bandeirante Domingos Jorge Velho organiza, no ano de 1694, um grande ataque ao Quilombo dos Palmares. Após uma intensa batalha, Macaco, a sede do quilombo, é totalmente destruída. Ferido, Zumbi consegue fugir, porém é traído por um antigo companheiro e entregue as tropas do bandeirante. Aos 40 anos de idade, foi degolado em 20 de novembro de 1695. Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão, lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

E como dizia o profeta: Gentileza gera gentileza.....

Hoje é o Dia Mundial da Gentileza

Dar lugar aos mais velhos,cumprimentar as pessoas, ter paciência, pedir desculpas,ser solidário... Para quem já esqueceu dessas e outras pequenas práticas, aqui vai uma lembrança: hoje, é comemorado o Dia Internacional da Gentileza. Se você é do tipo que não vê ninguém a sua volta,
aproveite a data para rever seus conceitos. O Dia da Gentileza foi instituído em Tóquio, em 1997,
por iniciativa do Movimento Mundial pela Gentileza. A escritora Rosana Braga é a
representante do Brasil na entidade. Segundo ela, ser gentil é um modo de agir, um jeito de
ser, uma maneira de enxergar o mundo. “É um atributo muito mais sofisticado e profundo do
que ser educado ou cumpridor de regras de etiqueta.” Autora do livro O Poder da Gentileza, ela afirma que as pessoas podem e devem aprender a ser gentis. Avaliou, no entanto, que essa característica encontra-se ligada com caráter, valores e ética. “Mas, sobretudo, tem a ver com o desejo de contribuir para um mundo mais humano e eficiente.” A escritora adverte que a
gentileza, atualmente, é um dos aspectos mais avaliados nos ambientes de trabalho.
Explicou que as empresas têm valorizado, cada vez mais, o comportamento dos seus
funcionários e, nessa linha, a gentileza é fundamental na hora de uma seleção.


Disse ter constatado que não é falta de conhecimento técnico que mais causa demissões e sim
o comportamento inadequado, a falta de colaboração, a incapacidade de lidar com os conflitos
e de superar as diferenças entre as pessoas de uma mesma equipe de trabalho. “Daí, dá
pra se ter uma noção do quanto a gentileza tem sido valorizada e esperada nas corporações e
nas empresas de modo geral.” Rosana Braga é natural do Rio de Janeiro. É escritora e
palestrante na área de relacionamentos interpessoais.

O difícil é ser gentil com os não-gentis

Conforme Rosana, a gentileza verdadeira começa quando uma pessoa compreende de fato o que ela é e qual é o seu poder. Portanto, não se trata de usar
a gentileza para conseguir um emprego. Explica que a pessoa é gentil (e será desde a seleção) ou ela é dissimulada, estrategista e estará sendo gentil apenas para conseguir o que deseja. “Ou você é gentil, ou não é! E isso não depende de onde você está, nem com quem. Depende de suas crenças e valores.”

Frisa que uma pessoa gentil não é chata, nunca. “Não estou falando de pessoas pedantes, que tentam agradar a todos a qualquer custo. Estou falando de
pessoas justas, equilibradas, que agem de modo adequado, tratando bem a todos por entender que insultos, ofensas e críticas nunca ajudaram ninguém.” Ser gentil
nada tem a ver com ser bobo e fazer o que todos querem que a gente faça. “Muito pelo contrário: quanto mais gentis somos com as pessoas, mais gentis somos
também com nossa verdade, com nossos valores.” Para ela, até com as pessoas
mais difíceis, estouradas, competitivas, é possível manter uma relação cordial, mesmo que nem sempre seja fácil. Frisou que ser gentil com quem é gentil com a
gente, é extremamente fácil. Com as pessoas que não nos tratam de forma gentil, no seu entender, é que podemos exercitar essa habilidade e aproveitar para aprender a lidar com a adversidade e a provocação.
Dicas Práticas

Tente se colocar no lugar do outro. Isso o ajuda a entender melhor as
pessoas, seu modo de pensar e agir.

Aprenda a escutar. Ouvir é muito importante para solucionar qualquer
desavença ou problema.

Pratique a arte da paciência. Evite julgamentos e ações precipitadas.

Peça desculpas. Isso pode prevenir a violência e salvar relacionamentos.

Pense positivo. Procure valorizar o que a situação e o outro têm de bom e
perceba que esse hábito pode promover verdadeiros milagres.

Respeite as pessoas quando elas pensarem e agirem de modo diferente
de você. As diferenças são uma verdadeira riqueza para todos.

Seja solidário e companheiro. Demonstre interesse pelo outro, por seus
sentimentos e por sua realidade de vida.

Analise a situação. Alcançar soluções pacíficas depende de se descobrir a
raiz do problema.

Faça justiça. Esforce-se para compreender as diferenças e não para ganhar,
como se as eventuais desavenças fossem jogos ou guerras.

Mude a sua maneira de ver os conflitos. A gentileza nos mostra que o
conflito pode ter resultados positivos e ainda tornar a convivência mais
íntima e confiável
Faça uma visita ao site: http://www.riocomgentileza.com.br/




Bom,não poderia deixar de falar sobre a sexta-feira
treze né?Você acredita mesmo nisso?Se eu acreditasse
estaria enrascada porque nasci no dia 13 e adoro esse número! rsrs!
Mas...será que as pessoas sabem o provável motivo de achar que
esse é realmente um dia de azar?A maoria não sabe e ainda fica
inventando coisas....que o diga os gatinhos pretos
coitados,que nada tem a ver com isso!Deixem os bichanos em paz!

A Origem da Sexta-Feira Treze

São três as explicações mais conhecidas, mas a mais forte delas tem sua raiz na crença católica

A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, segundo o Guia dos Curiosos, seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.

Mas mais antigo que isso, porém, são as duas versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.

Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.

O número 13

A crença na má sorte do número 13 parece ter tido sua origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na Índia, o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, não raro os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Reportando-nos agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana. Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum" (de muitos se faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.